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Placas Fotovoltaicas equipam 12 mil unidades da CDHU

O Brasil entrou oficialmente na lista de dez nações que mais produzem energia solar, no  dia 21/3. Foi também o país que mais ganhou posições no ranking de 2022, saltando da 14ª para a inédita 8ª colocação no ranking mundial de capacidade operacional de energia solar, divulgado pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). O resultado reforça a imagem e o potencial …

O Brasil entrou oficialmente na lista de dez nações que mais produzem energia solar, no  dia 21/3. Foi também o país que mais ganhou posições no ranking de 2022, saltando da 14ª para a inédita 8ª colocação no ranking mundial de capacidade operacional de energia solar, divulgado pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). O resultado reforça a imagem e o potencial do Brasil como um dos gigantes da economia verde, contou com a contribuição do governo de São Paulo.

Desde 2018, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) vem contribuindo para a eficiência energética com a implantação das placas fotovoltaicas nos conjuntos habitacionais produzidos pela Companhia. Voltada para a construção de habitações de interesse social a incorporação da tecnologia tinha como objetivo reduzir o custo da conta de energia elétrica para as famílias beneficiadas pelo programa Nossa Casa, que têm renda composta entre um e 10 salários mínimos.

Perfil dos moradores

Estudos sobre o perfil do consumo de energia elétrica entre os moradores das casas construídas pela CDHU revelaram o consumo médio de 140 kWh por mês. As placas fotovoltaicas instaladas nas unidades habitacionais têm capacidade de gerar, em média mensalmente 80kWh. A economia é potencializada com lâmpadas LED, que são instaladas antes da entrega das moradias e proporcionam uma diminuição estimada de 10kWh no consumo. Dessa forma, chega-se a um consumo médio de 50 kWh por mês, faixa mínima de tarifa de energia elétrica. 

“Os moradores ficam dentro da faixa de cobrança mínima de tarifa de energia elétrica, que corresponde a 50 kw/h mês. Isso muda tem um reflexo na economia financeira da família. Mesmo que haja um pequeno aumento do consumo, ainda assim a economia é significativa”, explica Sílvio Vasconcellos, diretor técnico da CDHU.

Marlenice Hesse, moradora em um conjunto habitacional da CDHU em Torre de Pedra, está muito feliz com a placa solar. Ela desembolsava antes da instalação da placa, cerca de R$ 140 e agora no máximo R$ 60. “Com o dinheiro que estou economizando, pago a conta de agua e outras coisas necessárias para minha casa”, disse.

O gerador instalado nas casas da CDHU é composto por duas placas fotovoltaicas. Um medidor bidirecional, instalado pela concessionária, mede tanto a energia injetada na rede, quanto o consumo geral da residência. O excedente gerado durante o dia é transferido para a rede de fornecimento da distribuidora, sendo esse abatido do valor da conta de energia da casa automaticamente. Ou seja, o sistema não depende do usuário para ser bem aproveitado.

Fonte limpa e renovável, a tecnologia é utilizada desde 2018, quando todas os novos projetos de casas da CDHU passaram a contar com sistema fotovoltaico. Já foram entregues 95 empreendimentos, totalizando 8.391 unidades habitacionais com o equipamento. Estão previstos outros 73 empreendimentos, que correspondem a 3.954 unidades habitacionais, já em construção.

A utilização da tecnologia mostra como é possível aliar sustentabilidade e a preservação do meio ambiente com eficiência econômica e o ganho social proporcionado pela redução dos custos de consumo e manutenção para os futuros moradores.

Perfil do consumo de energia elétrica nas casas da CDHU com placas fotovoltaicas: 

Consumo médio das residências da CDHU – 140 kWh/ mês

Energia gerada pelo sistema fotovoltaico – 80 kWh / mês

Economia com a Instalação de lâmpadas LED – 10 kWh / mês

Total de kWh a pagar no fim do mês = 50 kWh / mês

Larissa Martins

Larissa Martins

A @lariecoaliza acredita que sustentabilidade é um exercício de cidadania que deve ser praticado por todos: governos, empresas privadas e população. E depois de anos praticando a sustentabilidade sozinha – do jeito que aprendeu com os seus pais – entendeu que chegou a hora de compartilhar o seu conhecimento e assim construir uma rede de sustentabilidade com potencial para ecoalizar o vizinho, a rua, o bairro, o país e o mundo. Afinal, cada ação sustentável pode (obviamente) fazer muita diferença. E aí, vamos nessa?
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