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30% das mortes por melanoma são de pessoas pretas e pardas

O Brasil tem 56% da população que se declara preta e parda, reforçando a importância de desmitificar o uso de protetor solar para diferentes tipos de pele  O Brasil é um país que concentra 55 dos 66 tipos de pele mapeados no mundo e 56% da população se declara como negra, segundo o IBGE. A …

O Brasil tem 56% da população que se declara preta e parda, reforçando a importância de desmitificar o uso de protetor solar para diferentes tipos de pele 

O Brasil é um país que concentra 55 dos 66 tipos de pele mapeados no mundo e 56% da população se declara como negra, segundo o IBGE. A pele negra têm maior tendência a desenvolver casos mais graves de melanoma, de acordo com uma pesquisa divulgada na revista norte-americana Archives of Dermatology e, segundo o DataSus, 30% das mortes por melanoma foram em pessoas pretas e pardas, um dado preocupante visto que 88% da população brasileira não faz o uso diário de protetor solar. A pele negra também tem maior propensão de desenvolver hiperpigmentação, distúrbio responsável pelo aparecimento de manchas escuras na pele por conta da alta produção de melanina.

De acordo com a dermatologista Julia Rocha, o aparecimento de manchas causadas pela exposição ao sol é uma queixa comum entre as mulheres negras.

“Hoje em dia a gente tem comprovação de que, por exemplo, a radiação ultravioleta A e a radiação da luz visível são desencadeadores das manchas na pele negra”, relata a profissional, que destaca ainda a necessidade de se promover uma educação solar disruptiva.

“Apesar de, menos do que antes, ainda percebo esse mito de que a pele negra não precisa de protetor solar. No meu ponto de vista, mito se desfaz com ciência. E todas as ações são necessárias quando pensamos em formas de promover uma educação solar disruptiva quanto aos conceitos previamente pensados. Ter o embasamento científico como aliado permite a reunião de dados suficientemente relevantes para desconstruir crenças”, destaca.

Dentro dessa realidade, o Grupo L’Oréal está lançando seu novo programa “Dermatologia + Inclusiva” que tem como objetivo expandir as pesquisas e trazer mais informações sobre pele, couro & fibra capilar de pessoas negras.

As ações contam com três pilares principais, sendo eles:

  • projeção: para ampliar a discussão e relevância da pauta através de médicos de referência
  • equidade: para aprofundar os conhecimentos, visando excelência no atendimento ao paciente
  • ciência: para fomentar o avanço de pesquisas para pele, couro e fibra capilar de pessoas negras

Prêmio Dermatologia + Inclusiva

Em Novembro de 2023 foi lançado o edital para o Prêmio Dermatologia + Inclusiva, cuja intenção é reconhecer e estimular ações de pesquisas realizadas no Brasil que contribuam para o avanço do estudo da pele, couro & fibra capilar de pessoas negras em quatro territórios: ​fotoproteção e hiperpigmentação, acne, barreira da pele, couro e fibra capilar. A premiação, com valor total de R$200 mil, será concedida através de 4 prêmios individuais de R$50 mil.

Além disso, o Grupo L’Oréal no Brasil também anunciou que vai patrocinar a adesão de trinta dermatologistas brasileiros à Skin Of Color Society (SOCS), uma organização profissional internacional que promove a conscientização e a excelência na dermatologia de peles e cabelos de pessoas não brancas por meio de pesquisa, educação, orientação e Advocacy.

A área de medicina dermatológica ainda sofre com brechas de conhecimento científico e clínico sobre questões específicas da pele negra. Segundo pesquisa do Grupo L’Oréal¹, 44% dos dermatologistas se sentem parcialmente ou pouco preparados para diagnosticar e tratar todos os tipos e tons de pele e cabelos*, o que torna a parceria fundamental para o avanço da dermatologia de peles e cabelos de pessoas não brancas com objetivos mútuos de alcançar equidade na saúde e excelência no atendimento aos pacientes no Brasil.

 

Larissa Martins

Larissa Martins

A @lariecoaliza acredita que sustentabilidade é um exercício de cidadania que deve ser praticado por todos: governos, empresas privadas e população. E depois de anos praticando a sustentabilidade sozinha – do jeito que aprendeu com os seus pais – entendeu que chegou a hora de compartilhar o seu conhecimento e assim construir uma rede de sustentabilidade com potencial para ecoalizar o vizinho, a rua, o bairro, o país e o mundo. Afinal, cada ação sustentável pode (obviamente) fazer muita diferença. E aí, vamos nessa?
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